F. Scott Fitzgerald The Great Gatsby (1925) (trad. José Rodrigues Miguéis)
"(...) Quase cinco anos! Deve ter havido, nessa tarde, momentos em que a própria Daisy há-de ter ficado aquém do sonho - não por culpa dela, mas devido à colossal vitalidade da própria ilusão. Tudo a tinha ultrapassado, ultrapassado tudo. O Gatsby precipitara-se todo inteiro naquele sonho, com toda a sua paixão criadora, acrescentando-o hora a hora, ornando-o de todas as plumas e pedrarias de cor que de caminho lhe surgiam. Não há fogo nem refrigério, por grandes que sejam, que possam aceitar o repto de todos os fantasmas ocultos no coração do homem."
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2016-01-01
O Grande Gatsby (p.103-104)
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