2016-05-31

Albedo 0.39

Vangelis
Albedo 0.39 (1976)







01: Pulstar; 02: Freefall; 03: Mare Tranquillitatis; 04: Main Sequence; 05: Sword Of Orion; 06: Alpha; 07: Nucleogenesis (Part One); 08: Nucleogenesis (Part Two); 09: Albedo 0.39


Editado em 2016.05.31: Substituído o vídeo jwf9bgSeg78 pelo D94lSrpe7Qg

O Velho e o Mar (p.67)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"(...) Ele ainda é peixe, e vi-lhe o anzol no canto da boca, e ele tem andado de boca bem fechada. O castigo do anzol não é nada. Mas o da fome, e o sentir-se contra o que não entende, isso é tudo. Repousa, meu velhote, deixa-o trabalhar até que chegue a tua vez.»"

2016-05-30

Na guerra morre-se muitas vezes

A Momentary Lapse Of Reason

Pink Floyd
A Momentary Lapse Of Reason (1987)






01: Signs Of Life; 02: Learning To Fly; 03: The Dogs Of War; 04: One Slip; 05: On The Turning Away; 06: Yet Another Movie; 07: Round And Around; 08: A New Machine (Part 1); 09: Terminal Frost; 10: A New Machine (Part 2); 11: Sorrow



Editado em 2016.07.05: Substituído o vídeo _CQjxjK-viI por EYMIH2WVVJ4

O Velho e o Mar (p.58)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"«Embora seja injusto», pensou. «Mas hei-de mostrar-lhe do que um homem é capaz e o que pode aguentar.»
- Eu disse ao rapaz que era um velho estranho. Agora cumpre-me prová-lo.
O milhar de vezes em que o provara nada valia. Estava a prová-lo mais uma vez. De cada vez era a primeira, e, ao fazê-lo, nunca pensava no passado."

2016-05-29

O Velho e o Mar (p.57)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"«Porque terá ele saltado?», pensou o velho. «Saltou quase que para me mostrar como era grande. Seja como for, já sei. Quem me dera poder mostrar-lhe que homem eu sou. Mas era capaz de ver a mão dormente. É melhor ele julgar que sou mais homem do que sou, e assim serei. Quem me dera ser o peixe, com tudo o que ele tem, só contra a minha vontade e a minha inteligência.»"

2016-05-28

Justiça vs. Justeza

justiça

jus.ti.ça - [ʒuʃˈtisɐ]
nome feminino
1. virtude moral que inspira o respeito pelos direitos de cada pessoa e a atribuição do que é devido a cada um; equidade
2. conformidade com o direito estabelecido
3. poder de aplicar as leis; poder judicial
4. aplicação das leis para solucionar litígios, julgar causas ou atribuir sanções
5. conjunto de pessoas, instituições e serviços que definem a organização do poder judicial
6. conjunto dos magistrados; a magistratura
7. alegoria que representa a imparcialidade da aplicação do direito, constituída por uma mulher de olhos vendados com uma balança numa mão e uma espada na outra
8. popular funcionários de um tribunal

justiça comutativa
justiça que preside às trocas e consiste na igualdade de valor das coisas trocadas

justiça distributiva
justiça que preside à distribuição ou repartição dos bens e dos encargos, consoante a qualidade das pessoas

justiça pública
direito de acção judicial

justiça social
virtude que consiste em respeitar os direitos, quer naturais, quer positivos, que uma sociedade bem organizada deve reconhecer aos seus membros

justiça de Fafe popular
forma violenta de resolver desacordos

com justiça
de maneira justa e imparcial

dizer de sua justiça
dizer o que se pensa, alegar em favor de si próprio

em boa justiça
segundo o que é devido

fazer justiça por suas mãos
castigar sem recorrer aos poderes competentes

justeza

jus.te.za - [ʒuʃˈtezɐ]
nome feminino
1. qualidade do que está em conformidade com a justiça
2. qualidade do que se adequa bem; conveniência
3. exactidão, precisão; certeza
4. bom senso, razão
5. verdade

justiça in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-28 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/justiça
justeza in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-28 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/justeza

O Velho e o Mar (p.54-55)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"(...) Alongou os olhos pelo mar e notou como estava só. Mas distinguia os prismas na água profunda e sombria e a linha estendendo-se adiante e a estranha ondulação da calmaria. As nuvens amontoavam-se ante os alísios, e, olhando em frente, viu um bando de patos-bravos desenhando-se contra o céu, acima das águas, depois esborratando-se, desenhando-se outra vez, e reconheceu que o homem nunca está só no mar."

2016-05-27

The Imitation Game - Banda Sonora

Alexandre Desplat
The Imitation Game (2008)




01: The Imitation Game; 02: Enigma; 03: Alan; 04: U-boats; 05: Carrots and Peas; 06: Mission; 07: Crosswords; 08: Night Research; 09: Joan; 10: Alone with Numbers; 11: The Machine Christopher; 12: Running; 13: The Headmaster; 14: Decrypting; 15: A Different Equation; 16: Becoming a Spy; 17: The Apple; 18: Farewell to Christopher; 19: End of War; 20: Because of You; 21: Alan Turing's Legacy

O Velho e o Mar (p.45)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"Depois, em voz alta, disse:
- Quem me dera o rapaz! Para me ajudar e para ver isto.
«Ninguém devia estar só na velhice», pensou. «Mas é inevitável. (...)»"

2016-05-26

Tindersticks

Tindersticks
(The First) Tindersticks (Album) (1993)




01: Nectar; 02: Tyed; 03: Sweet, Sweet Man Pt One; 04: Whiskey & Water; 05: Blood; 06: City Sickness; 07: Patchwork; 08: Marbles; 09: The Walt Blues; 10: Milky Teeth; 11: Sweet, Sweet Man Pt Two; 12: Jism; 13: Piano Song; 14: Tie-Dye; 15: Raindrops; 16: Sweet, Sweet Man Pt Three; 17: Her; 18: Tea Stain; 19: Drunk Tank; 20: Paco De Renaldos Dream; 21: The Not Knowing

O Velho e o Mar (p.43)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"«Que hei-de fazer, se ele decide mergulhar, não sei. Que hei-de fazer, se vai para o fundo e morre, não sei. Mas hei-de fazer alguma coisa. Há uma data de coisas que eu posso fazer.»"

2016-05-25

Romance 76

Peter Baumann
Romance 76 (1976)

Membro dos Tangerine Dream de 1971 a 1977, podemos ouvir neste seu álbum de estreia a solo, duas das suas facetas.
As três primeiras músicas, mostram-nos o papel que Peter Baumann teve no som do grupo, nomeadamente nos álbuns Stratosfear e Sorcerer.
As outras três (lado B do disco em vinyl) dão-nos a ouvir um músico mais experimental, nas quais incorpora os sons do Coro e Orquestra Filarmónica de Munique.

01: Bicentennial Present; 02: Romance; 03: Phase By Phase; 04: Meadow Of Infinity (Part 1); 05: The Glass Bridge; 06: Meadow Of Infinity (Part 2)

O Velho e o Mar (p.41)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"Sentiu de novo o suave puxão, e ficou feliz.
- Tinha dado a sua volta. Há-de cair.
Sentir o puxão ligeiro era uma felicidade, e de repente sentiu algo incrivelmente pesado. Era o peso do peixe, e deu linha, linha, linha, recorrendo às duas pilhas de reserva. Enquanto ela descia, deslizando levemente entre os dedos do velho, ainda sentia o grande peso, embora a pressão do polegar e do dedo fosse quase imperceptível.
- Que peixe! Tem-na de esguelha na boca e vai-se com ela.
Há-de dar uma volta e engoli-la. Não dizia isto por saber que, se se diz uma coisa boa, pode ela não acontecer. (...)"

2016-05-24

O Velho e o Mar (p.37-38)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"Não se recordava já de quando começara a falar em voz alta, se andava só. Nos bons tempos, andando sozinho, cantava, e cantara às vezes de noite, quando ficava só, de quarto ao leme, nos veleiros ou na pesca da tartaruga. Provavelmente, principiara a falar sozinho em voz alta quando o rapaz deixara de o acompanhar. Mas não se lembrava. Quando ele e o rapaz pescavam juntos, em geral falavam só quando era necessário. Falavam de noite, ou quando iam levados pelo temporal, se havia mau tempo. Era considerado uma virtude não falar inutilmente no mar, e o velho sempre assim considerara e respeitava o uso. Mas agora pensava em voz alta muitas vezes, desde que não vinha com ele quem quer que pudesse aborrecer-se."

Passion

Peter Gabriel
Passion: Music for The Last Temptation of Christ (1989)

Originalmente composto como banda sonora para o filme The Last Temptation of Christ, Peter Gabriel continuou a desenvolver a música vários meses depois da estreia do filme acabando por editá-lo como um álbum de pleno direito.

01: The Feeling Begins; 02: Gethsemane; 03: Of These, Hope; 04: Lazarus Raised; 05: Of These, Hope - Reprise; 06: In Doubt; 07: A Different Drum; 08: Zaar; 09: Troubled; 10: Open; 11: Before Night Falls; 12: With This Love; 13: Sandstorm; 14: Stigmata; 15: Passion; 16: With This Love - Choir; 17: Wall Of Breath; 18: The Promise Of Shadows; 19: Disturbed; 20: It Is Accomplished; 21: Bread And Wine

2016-05-23

Filipe Melo: de cromo informático a pianista e escritor de BD

Duality

In The Nursery
Duality (1992)






01: Belle Époque; 02: Always; 03: Red Harvest; 04: Duality; 05: Corruption; 06: I Thorns; 07: II Pulse; 08: III A Valediction; 09: Universe; 10: The Engraver; 11: Mecciano; 12: Always (Strive To Be); 13: Desiderata

O Velho e o Mar (p.32)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"«Mas», pensou, «eu aguento-as com precisão. O que já não tenho é sorte. Quem sabe? Talvez a tenha hoje. Cada dia é um novo dia. É preferível ter sorte. Mas eu prefiro ser exacto. Assim, quando a sorte vem, está-se pronto para ela.»"

2016-05-22

O Velho e o Mar (p.30)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"Sempre pensava no mar como la mar, que é o que o povo lhe chama em espanhol, quando o ama. Às vezes, aqueles que gostam do mar dizem mal dele, mas sempre o dizem como se ele fosse mulher. Alguns dos pescadores mais novos, os que usam bóias por flutuadores e têm barcos a motor, comprados quando os fígados de tubarão davam muito dinheiro, dizem, el mar, que é masculino. Falavam dele como de um antagonista, um lugar, até um inimigo. Mas o velho sempre pensava no mar como feminino, como algo que entrega ou recusa favores supremos, e, se tresvariava ou fazia maldades, era porque não podia deixar de as fazer. «A Lua influi no mar como as mulheres», pensava ele."

2016-05-21

O Velho e o Mar (p.17)

Ernest Hemingway
The Old Man and the Sea (1952)
(trad. Jorge de Sena)


"- Obrigado - disse o velho, Era demasiado simples, ele, para ficar-se a pensar ao atingir a humildade. Mas sabia que atingira e sabia que não era desgraça e não acarretava perda do amor-próprio autêntico."

I Wished on the Moon

Ralph Rainger (música) e Dorothy Parker (letra)
I Wished on the Moon (1935)

"Every night was long and gloomy
Shadows gathered in the air
No one ever listened to me
No one wondered did I care
None in all the world to love me
None to count that stars that hung
Then the moon came out above me
And I saw that it was young

I wished on the moon for something I never knew
Wished on the moon for more than I ever knew
A sweeter rose, a softer sky
An april day that would not dance away

I begged of a star to throw me a beam or two
Wished on a star and asked for a dream or two
I looked for ev'ry loveliness, it all came true
I wished on the moon for you"

Ruth Etting ‎(1935); Teddy Wilson (1935, com Billie Holiday / Brunswick); Bing Crosby (1936, I Wished On The Moon / With Every Breath I Take); Ella Fitzgerald ‎(1955); Billie Holiday (1957, Songs for Distingué Lovers); Coleman Hawkins (1959, The Genius Of Coleman Hawkins); Mel Tormé (1960, Swingin' On the Moon); Art Pepper (1960, Intensity); Frank Sinatra ‎(1966, Moonlight Sinatra); Oscar Peterson (1975, Norman Granz Montreux Concerts); Lena d'Água (2000, Lena Sings Billie @ Hot Clube Lisboa)

Egoísmo vs. Egocentrismo

egoísmo

e.go.ís.mo - [iˈɡwiʒmu]
nome masculino
qualidade de egoísta; amor exclusivo da sua pessoa ou dos seus interesses

egocentrismo

e.go.cen.tris.mo - [ɛɡɔsẽˈtriʒmu]
nome masculino
1. tendência para referir tudo a si mesmo
2. preocupação exclusiva consigo e com os seus próprios interesses
3. individualismo extremo
4. PSICOLOGIA atitude psicológica, normal na segunda infância (3 a 6 anos), caracterizada pela ausência de distinção entre a realidade pessoal e a realidade objectiva

egoísmo in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-21 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/egoísmo
egocentrismo in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-21 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/egocentrismo

2016-05-20

The Rare Traxx

Dead Can Dance
The Rare Traxx (1995)

Um álbum "pirata" gravado entre 1990 e 1994 em vários espectáculos ao vivo nos EUA. Os nomes das músicas levantam dúvidas, tendo eu fixado de acordo com um comentário (que me pareceu bem informado) que li aqui.

01: Fualeo [Oman]; 02: Spleens [Pray For Dawn]; 03: Lilian Colours [Isabella]; 04: End Of A Circle [Rakim]; 05: Desert Sun [Desert Song]; 06: Mystical Rain [Tristan+Sanvean]; 07: Sailing The Sea; 08: Watch Over Me [American Dreaming]; 09: Out Of A Serpent's Egg [To The Shore]; 10: Amelia [Sailing The Seas]; 11: Ignis[Gloridean]; 12: Lost Treasure[Oman]; 13: Forest Of Souls [Severance]; 14: Factuus[Mourner Rose]; 15: Empty Dreams [Yulunga]; 16: Mourner Rose [Forest Of Souls]; 17: Garden Of Refuge [Desert Song]; 18: Ichor [Persian Love Song]

2016-05-19

The Dark Knight - Banda Sonora

Hans Zimmer e James Newton Howard
The Dark Knight: Original Motion Picture Soundtrack (2008)

Outra colaboração de Hans Zimmer com James Newton Howard, na banda sonora do filme The Dark Knight, continuação de Batman Begins, também com música composta por ambos e que já aqui passei.

01: Why So Serious?; 02: I'm Not a Hero; 03: Harvey Two-Face; 04: Aggressive Expansion; 05: Always a Catch; 06: Blood on My Hands; 07: A Little Push; 08: Like a Dog Chasing Cars; 09: I Am the Batman; 10: And I Thought My Jokes Were Bad; 11: Agent of Chaos; 12: Introduce a Little Anarchy; 13: Watch the World Burn; 14: A Dark Knight

2016-05-18

Jonathan: E a Montanha Cantará para Ti

Cosey
Et la Montagne Chantera pour Toi (1976)
(trad. Sara Moreira)


O segundo livro da colecção Jonathan foi uma verdadeira descoberta para mim.
Desde logo por se tratar de uma história até aqui inédita em Portugal, e por isso, que ainda não tinha lido.
Depois, porque mais uma vez a sensibilidade da série, do autor, da personagem, me prenderam a atenção. Trata-se de uma história acerca de amizades improváveis e do seu poder redentor.
Se, nos desenhos, a procura por uma unidade gráfica das pranchas recorre a um emolduramento decorativo que lhes retira alguma fluidez e confina os horizontes, a organização das vinhetas continua a conferir-lhe grande dinamismo.
Uma última nota: não deixo de ver a imagem do avião despenhado na neve como uma referência ao Tintin no Tibete, de Hergé, outra história sobre o poder da amizade...

Jonathan: Saïcha!
Jonathan: Mataste a pessoa que eu mais amava neste mundo! E agora... Salvas-me a vida!...
Yu: Desculpa...
(...)
Jonathan: O teu sacrifício não foi em vão, Yu. Agora, o meu desejo de vingança desapareceu.

Ode to Death

Gustav Holst
Ode to Death, H. 144, Op. 38 (1919)

Conhecido sobretudo pela sua obra The Planets, proponho hoje a audição de uma peça que não fica atrás daquela, senão na duração...
Numa interpretação do London Symphony Chorus e da City of London Sinfonia, dirigidas por Richard Hickox.



Ode to Death

O Mundo de Sofia (p.449)

Jostein Gaarder
Sofies Verden (1995)
(trad. Catarina Belo)


"- Como é que surgiu aquilo que explodiu de repente?
- Para um cristão, é natural considerar o big bang como o momento da Criação: na Bíblia está escrito que Deus disse: «Faça-se luz!». Talvez te lembres que Alberto explicou que o cristianismo tem uma visão «linear» da história. A ideia de que o universo continuará em expansão adequa-se mais à fé cristã.
- Ah!
- No Oriente, tem-se uma visão «cíclica» da história, ou seja, a história repete-se eternamente. Na Índia, por exemplo, encontramos uma antiga doutrina, segundo a qual o mundo continua a expandir-se e a contrair-se. Deste modo, há uma alternância entre aquilo a que os hindus chamam o «dia de Brahma» e a «noite de Brahma». Este pensamento adequa-se mais à hipótese da expansão e contracção do universo, segundo um processo cíclico eterno. Consigo ver à minha frente um grande coração cósmico que bate constantemente..."

2016-05-17

O Mundo de Sofia (p.443)

Jostein Gaarder
Sofies Verden (1995)
(trad. Catarina Belo)


"(...) Mas tudo tem duas faces. É o que eu te queria ensinar no início do curso,
- O que queres dizer com isso?
- Eu também acho que ela tem sorte, mas quem ganha a lotaria da vida, ganha também a lotaria da morte, porque o destino da vida é a morte.
- Mas não é melhor ter vivido do que nunca se viver verdadeiramente?"

Textures

Brian Eno
Textures (1989)

Um álbum de Brian Eno de música ambiental produzido exclusivamente para uso em programas e filmes de televisão. Não teve edição comercial para o público em geral.

01: Soft Dawn; 02: The Water Garden; 03: Shaded Water; 04: Suspicions; 05: Ozone; 06: Landscape With Haze; 07: Mirage; 08: River Mist; 09: Constant Dreams; 10: Dark Dreams; 11: Black Planet; 12: Night Thoughts; 13: Travellers; 14: Evil Thoughts; 15: Darkness; 16: Jungles; 17: Sanctuaries; 18: Menace; 19: Suspended Motion; 20: The Wild; 21: River Journey



Editado em 2018.09.20: substituído o vídeo _ERgOABYY0k pelo 4_Ag3q5N1s8

2016-05-16

MTV Live


Björk
parte do DVD MTV Unplugged & Live (2001)

Segunda parte do DVD, com a gravação para o programa MTV Live'n'Loud em 1997.









10: You've Been Flirting Again; 11: Isobel; 12: Human Behaviour; 13: Bachelorette; 14: Jóga; 15: Pluto

2016-05-15

O Mundo de Sofia (p.395)

Jostein Gaarder
Sofies Verden (1995)
(trad. Catarina Belo)


"Faltavam poucas páginas: deveria dar uma olhadela à última? Não, isto não seria correcto. Mas não era só isso: Hilde não tinha a certeza de que já estivesse decidido o que sucederia na última página,
Não era uma ideia estranha? O dossier estava ali, e o pai não podia acrescentar mais nada. No máximo Alberto, se conseguisse. A surpresa...
Mas Hilde haveria de tratar de algumas surpresas por si mesma. O major Knag não tinha controlo sobre ela. Mas teria ela controlo sobre si mesma?
O que seria a consciência? Não seria um dos maiores mistérios do universo? O que é a memória? O que é que faz com que «recordemos» tudo o que vimos e vivemos? Que tipo de mecanismo nos faz criar sonhos fabulosos noite após noite? Enquanto reflectia sobre estas questões, Hilde fechava por vezes os olhos. Depois abria-os de novo e voltava a fixar o tecto. Por fim esqueceu-se de os abrir.
Dormia."

2016-05-14

Expressão vs. Impressão

expressão

ex.pres.são - [ɐjʃprəˈsɐ̃w̃, (i)ʃprəˈsɐ̃w̃]
nome feminino
1. acto ou efeito de exprimir
2. manifestação de pensamentos por gestos ou palavras
3. entoação com que se pronuncia uma palavra ou uma frase; ênfase
4. modo como o rosto, a voz e/ou os gestos revelam um estado de espírito; semblante
5. animação, vivacidade
6. modo de comunicar
7. conjunto de palavras; frase, dito
8. manifestação de um sentimento ou de uma emoção; revelação
9. representação de uma ideia ou de um conceito; manifestação
10. pessoa que representa uma coisa abstracta ou inanimada; personificação
11. língua; dialecto
12. GRAMÁTICA palavra(s) que forma(m) um núcleo lexical
13. LINGUÍSTICA um dos dois planos que formam um signo linguístico (por oposição a conteúdo); significante
14. MATEMÁTICA sequência finita de símbolos matemáticos

expressão corporal
postura do corpo e gestos como meio de transmissão de pensamentos e emoções

expressão escrita
modo de comunicar por escrito

expressão idiomática
expressão cujo sentido não pode ser depreendido do significado das palavras que a constituem

expressão oral
modo de comunicar oralmente

impressão

im.pres.são - [ĩprəˈsɐ̃w̃]
nome feminino
1. acto ou efeito de imprimir
2. coisa impressa
3. marca ou sinal que fica ao imprimir
4. marca ou sinal causado por pressão
5. opinião imediata e pouco reflectida
6. sensação desagradável
7. abalo; comoção
8. efeito moral
9. influência produzida no organismo por agente estranho
10. processo de reprodução que consiste em fixar texto ou imagem num suporte (papel, plástico, metal, etc.) através de equipamento adequado
11. cópia(s) obtida(s) por este processo
12. secção ou local onde se realiza esta actividade de reprodução

impressões digitais
marcas deixadas pela pressão da polpa dos dedos sobre uma superfície, usadas como elemento de identificação (nos bilhetes de identidade, por exemplo)

expressão in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-14 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/expressão
impressão in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-14 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/impressão

2016-05-13

All I Want Is You

U2
música do álbum Rattle and Hum (1989)

You say you want diamonds on a ring of gold
You say you want your story to remain untold.
All the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you.

You say you'll give me a highway with no-one on it
Treasure, just to look upon it
All the riches in the night.

You say you'll give me eyes in the moon of blindness
A river in a time of dryness
A harbour in the tempest.
All the promises we make, from the cradle to the grave
When all I need is you.

You say you want your love to work out right
To last with me through the night.

You say you want diamonds on a ring of gold
Your story to remain untold
Your love not to grow cold.
All the promises we break, from the cradle to the grave
When all I want is you.

17: All I Want Is You

2016-05-12

Electronica 2: The Heart of Noise

Jean Michel Jarre
Electronica 2: The Heart of Noise (2016)

Por sugestão do meu irmão mais novo, o mais recente álbum de Jean Michel Jarre, a segunda parte do projecto Electronica, resultado de vários anos de gravação (desde 2011) em colaboração com outros artistas da música electrónica, que o próprio descreveu como "projecto mais ambicioso".

01: The Heart of Noise, Pt. 1 (com Rone); 02: The Heart of Noise, Pt. 2; 03: Brick England (com os Pet Shop Boys); 04: These Creatures (com Julia Holter); 05: As One (com os Primal Scream); 06: Here For You (com Gary Numan); 07: Electrees (com Hans Zimmer); 08: Exit (com Edward Snowden); 09: What You Want (com Peaches); 10: Gisele (com Sebastien Tellier); 11: Switch on Leon (com The Orb); 12: Circus (com Siriusmo); 13: Why This, Why That and Why (com Yello); 14: The Architect (com Jeff Mills); 15: Swipe to the Right (com Cyndi Lauper); 16: Walking the Mile (com Christophe); 17: Falling Down; 18: The Heart of Noise (The Origin)


Editado em 2016.05.12: Substituído o vídeo ZyVu7RVAS-8 pela presente lista de reprodução

2016-05-11

A London Symphony

Ralph Vaughan Williams
A London Symphony (1912-13)

Também conhecida por Sinfonia n.º 2, nome que o autor não lhe atribuiu, interpretada pela London Philharmonic sob a direcção de Sir Roger Norrington.



1.º movimento: Lento - Allegro risoluto; 2.º movimento: Lento; 3.º movimento: Scherzo; 4.º movimento Andante con moto - Maestoso all marcia

2016-05-10

Stratosfear

Tangerine Dream
Stratosfear (1976)

O oitavo álbum dos Tangerine Dream.





01: Stratosfear; 02: The Big Sleep In Search Of Hades; 03: 3 A.M. At The Border Of The Marsh From Okefenokee; 04: Invisible Limits

2016-05-09

Snowflakes Are Dancing

Isao Tomita
Snowflakes Are Dancing (1974)

Uma pequena homenagem a um dos pioneiros da música electrónica, o japonês Isao Tomita, falecido na passada quinta feira, dia 5: o seu segundo álbum, com arranjos seus das "tone paintings" de Claude Debussy interpretadas num sintetizador Moog.

01: Snowflakes Are Dancing; 02: Reverie; 03: Gardens in the Rain; 04: Clair de lune; 05: Arabesque No. 1; 06: The Engulfed Cathedral; 07: Passepied; 08: The Girl with the Flaxen Hair; 09: Golliwog's Cakewalk; 10: Footprints in the Snow

2016-05-07

Humilhação vs. Humildade

humilhação

hu.mi.lha.ção - [umiʎɐˈsɐ̃w̃]
nome feminino
1. acto ou efeito de humilhar ou humilhar-se
2. rebaixamento
3. vergonha, vexame
4. submissão

humildade

hu.mil.da.de - [umiɫˈdad(ə)]
nome feminino
1. qualidade do que é humilde, simplicidade, modéstia
2. sentimento proveniente do conhecimento dos próprios erros ou defeitos
3. submissão, respeito
4. inferioridade
5. pobreza

humilhação in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-07 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/humilhação
humildade in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2016-05-07 08:45:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/humildade

2016-05-06

Burn The Witch

Radiohead
Burn The Witch (2016)

O vídeo da nova música dos Radiohead com uma animação dirigida por Chris Hopewell, das produções Jacknife.





Burn The Witch

O Mundo de Sofia (p.363)

Jostein Gaarder
Sofies Verden (1995)
(trad. Catarina Belo)


"(...) Ponderava longamente as questões antes de ousar dar as respostas. Deste modo, usava o método de todos os verdadeiros filósofos, que afirma: é importante perguntar mas não é preciso pressa para responder."

2016-05-05

Malèna - Banda Sonora

Ennio Morricone
Malèna (2000)

Para outro filme do mesmo realizador de Cinema Paradiso, de que já aqui passei a banda sonora, o contributo musical de Ennio Morricone.

01: Inchini Ipocriti e Disperazione; 02: Malena; 03: Passeggiata In Paese; 04: Visioni; 05: Nella Casa...; 06: Malena (End Titles); 07: Linciaggio; 08: Orgia; 09: Il Ritorno; 10: Bisbigli Della Gente; 11: Ma L'amore No; 12: Casino-Bolero; 13: Altro Casino; 14: Visioni (Fantasie D'amore); 15: Cinema D'altri Tempi; 16: Ipocrisie; 17: Pensieri di Sesso; 18: Momenti Difficili; 19: Ma l'amore no (Lina Termini)