Erasmo de Roterdão Stultitiae Laus (1509-1511) (trad. Álvaro Ribeiro)
[LIV]
"(...) Se bem que lhes sejam alheias as coisas públicas, ninguém ousa desprezá-los, especialmente os mendicantes, por que sabem os segredos de todos, graças ao que denominam confissões. É certo que consideram crime quebrar o sigilo, excepto quando beberem um pouco, ou quando querem deleitar os ouvintes com fálas mais amenas; deixam fazer todas as conjecturas, calando, porém, o nome. Não irriteis essas vespas; vingar-se-iam nos sermões em que designam o inimigo por referências oblíquas, de maneira que só não entende quem seja incapaz de entender. (...)" |
2016-07-09
Elogio da Loucura (p.104)
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