Miguel Torga Bichos (1940-2008)
"(...) Um futuro bonito, afinal! É certo que não estava nesse momento em condições de apreciar devidamente a grandeza da sorte que lhe coubera. Muito embora a simples certeza de viver lhe enchesse a alma de uma confiança cega no porvir, só daí a algum tempo é que viu claramente o tamanho do seu destino. Quando tal compreendeu, cuidou que estalava de orgulho.
(...) A estranha sensação que o atormentava era apenas a necessidade de se expandir, de anunciar ao mundo não sabia o quê. (...)" |
2015-11-12
Bichos (p.48)
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