Eugénio de Andrade Matéria Solar (1980)
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"É quando a chuva cai, é quando olhado devagar que brilha o corpo. Para dizê-lo a boca é muito pouco, era preciso que também as mãos vissem esse brilho e o dissessem a quem passa na rua, e cantassem. Todas as palavras falam desse lume, sabem à pele dessa luz molhada." |
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