Fédor Dostoievski I Grok (1866) (trad. Maria Georgina Segurado)
"(...) Era tudo muito estranho, torpe e mesmo trágico, pelo menos para mim. Sucederam-me certas coisas quase milagrosas; pelo menos assim continuo a considerá-las, apesar de vistas numa outra perspectiva, e especialmente em relação ao vertiginoso torvelinho de acontecimentos em que na altura me vi envolvido; não saíram senão um nadinha do comum. Mas, para mim, o mais extraordinário foi a minha própria atitude em face de todos aqueles acontecimentos. Continuo até hoje sem os entender! E passou tudo como um sonho, mesmo a minha paixão, e foi realmente forte e sincera, mas... que é dela agora? (...)"
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2015-12-02
O Jogador (p.97)
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