Ray Bradbury Fahrenheit 451 (1953) (trad. Casimiro da Piedade)
"Sentiu o sorriso a fugir-lhe do rosto, a derreter-se, a dobrar-se sobre si mesmo e a cair lentamente como sebo, como a cera de uma vela fantástica que tivesse ardido demasiado tempo e agora decaía e se apagava. Não estava feliz. Não era feliz. Disse-se mentalmente essas palavras. Reconheceu que este era o verdadeiro estado das coisas. Usava a sua suposta felicidade como uma máscara e aquela rapariga tinha-lha tirado e fugido com ela através do relvado, e nem pensar em ir agora bater-lhe à porta e pedir-lha de volta."
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2022-04-16
Fahrenheit 451 (p.28)
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