Paul King Paddington (2014)
Mais uma sessão dupla de cinema com a filha mais nova proporcionada por umas mini-férias, as da Páscoa. Como a mais velha disse não estar interessada em nenhum dos filmes em cartaz, principalmente por serem versões dobradas (como eu a compreendo...), ficou a ganhar a mais nova, que assim pôde escolher dois filmes.
O primeiro escolhido, com manifestações de interesse há já algum tempo, foi o filme Paddington, adaptação dos livros infantis da mesma personagem, para imagem real (com muita animação...). Eu não estava com grandes expectativas em relação ao filme e, talvez por isso, fui agradavelmente surpreendido. Uma história infantil mas que não deixa de fazer uma reflexão sobre temas como a discriminação ou o direito à diferença, mesmo que não faça disso cavalo de batalha. Mas o que mais me agradou, foram alguns pormenores de como a história é contada, recorrendo a artifícios visuais bem enquadrados que enriquecem a história e o filme. Como a árvore florida pintada na parede da caixa de escadas da casa da família Brown, que perde as folhas e as flores levadas pelo vento de uma tristeza que invade a casa e nos diz que o tempo passa... para voltar a florir perto do final, com o regresso da alegria. Ou a casa mostrada sem fachada principal, com as personagens nos seus compartimentos, como uma casa de bonecas, que aliás, também aparece entre as coisas que estão no sótão, onde fica alojado o urso Paddington, evocando assim mundos dentro de mundos e a relativização dos acontecimentos... Também foi uma surpresa ver Nicole Kidman a fazer o papel da pérfida taxidermista que quer apanhar o urso para o empalhar... Henry Brown: Não interessa que ele seja de outra espécie, ou que seja louco por doce de laranja, o Paddington é da família. (...) Henry Brown: E as famílias mantêm-se unidas! |
2015-04-03
Paddington
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