Thomas Mann Der Zauberberg (1924) (trad. Herbert Caro)
"(...) os olhares silenciosos e contemplativos da criança faziam pouco mais ou menos as mesmas observações, observações mudas, despidas de crítica, porém cheias de vida, e que mais tarde, como reminiscência consciente, conservavam o seu carácter de irrestrita aprovação, hostil a qualquer análise verbal. Como já dissemos, havia nisso um quê de simpatia, aquele laço íntimo, aquela afinidade de almas que não raras vezes salta uma geração. Os filhos e os netos olham para admirar, e admiram na intenção de aprender e aperfeiçoar, o que se acha preparado na sua massa hereditária." |
2014-07-31
A Montanha Mágica (p.28)
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