José Saramago As Intermitências da Morte (2005)
"(...) Uma pessoa, ou a morte, para o caso tanto faz, vai cumprindo escrupulosamente o seu trabalho, um dia atrás de outro dia, sem problemas, sem dúvidas, pondo toda a sua atenção em seguir as pautas superiormente estabelecidas, e se, ao cabo de um tempo, ninguém lhe aparece a meter o nariz na maneira como desempenha as suas obrigações, é certo e sabido que essa pessoa, e assim sucedeu também à morte, acabará por comportar-se, sem que de tal se aperceba, como se fosse a rainha e senhora do que faz, e não só isso, também de quando e de como o deve fazer. (...)"
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2014-07-18
As Intermitências da Morte (p.168-169)
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