Hermann Hesse Das Glasperlenspiel (1943) (trad. Carlos Leite)
"(...) Assim, esta bela casa, na qual tudo respirava distinção, esplendor e harmonia, o marido dela, a política e o partido, a herança daquele pai que ela adorara outrora, nada disso era suficiente para dar à sua vida um sentido e um valor: havia só o seu filho. E ela preferia deixar esta criança crescer em condições tão más e prejudiciais como as que reinavam em sua casa e no seu casamento, em vez de se separar dele para o bem dele. Da parte duma mulher tão inteligente, intelectual, e que parecia de espírito tão frio, isso era uma confissão espantosa. (...)"
|
2014-12-06
O Jogo das Contas de Vidro (p.265)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário