Luigi Pirandello Uno, Nessuno e Centomila (1926) (trad. Maria Jorge Vilar de Figueiredo)
"Se exterior a nós, para mim e para si, existisse uma senhora realidade minha e uma realidade sua, e se essas realidades fossem iguais, imutáveis. Não existe. Existe, em mim e para mim, uma realidade minha: aquela que eu dou a mim próprio. E existe uma realidade sua, em si e para si. E essas realidade nunca serão a mesma realidade para si e para mim.
E então? Então, amigo, é preciso consolarmo-nos com isto: a minha não é mais verdadeira que a sua e ambas duram apenas um momento." |
2015-01-24
Um, Ninguém e Cem Mil (p.39)
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