Thomas Mann Der Zauberberg (1924) (trad. Herbert Caro)
"Essa criatura ridícula compreendera que, graças à sensibilidade de Hans Castorp relativa a portas fechadas com estrondo, se originara uma certa relação afectiva entre o seu jovem companheiro de mesa e a Russa, e sabia, além disso, que pouco importava o carácter de tal relação, contanto que ela existisse, e que a indiferença fingida de Hans Castorp - bastante mal fingida por falta de prática e de talento - não significava um enfraquecimento, senão um reforço dos laços, uma fase mais avançada dessa relação. (...)" |
2014-08-10
A Montanha Mágica (p.142)
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