Marguerite Yourcenar L'Oeuvre au Noir (1968) (trad. António Ramos Rosa, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes)
"(...) Feriam essas leis indivíduos de condição mais obscura, conquanto a obscuridade fosse por si só um abrigo: a despeito dos anzóis, das redes e dos cestos de vime, a maior parte dos peixes prossegue, em negras profundidades, o seu caminho sem deixar rasto, não se importando com o que sofrem os companheiros que estrebucham ensanguentados na ponte de um barco. (...)"
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2015-03-09
A Obra ao Negro (p.177)
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