Aquilino Ribeiro Romance da Raposa (1924)
"(...) Pela galeria dentro, até ela, escorria um arzinho de luz, que o céu estava estrelado como o chapéu dos espantalhos nos milharais. E com esse arzinho vinham os bons perfumes de maio, a macela e a giesta a florir a cada canto, os pinheiros a cheirar a seiva nova, as ervas todas a reverdecer, como se o sol daqueles dias fosse esplêndida e mansíssima ave, ocupada em chocar o grande ovo da Terra."
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2015-03-29
Romance da Raposa (p.101-102)
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