2015-09-16

D. Quixote de la Mancha (vol.II, p.183)

Miguel de Cervantes Saavedra
D. Quixote de la Mancha (1615)
(trad. Aquilino Ribeiro)


"(...) Não é bonito tirar vingança dos agravos que o amor faz. Lembrem-se que amor e guerra são uma e a mesma coisa. Ora, do mesmo modo que na guerra é lícito usar de ardis e estratagemas para vencer o inimigo, nas rivalidades e competências amorosas têm-se por bons os logros e embustes que se põem em prática para conseguir o fim a que se aspira, dado que não sejam em menoscabo e desdouro do objecto querido. (...)"

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