2015-09-22

D. Quixote de la Mancha (vol.II, p.282-283)

Miguel de Cervantes Saavedra
D. Quixote de la Mancha (1615)
(trad. Aquilino Ribeiro)


"(...) Sabemos de ginjeira que não é preciso possuir grandes sabenças nem luzes para ser governador. Há para aí sujeitinhos que não sabem qual é a mão direita e são uns águias a governar. A questão toda é que sejam bem-intencionados e se esforcem por acertar. Não lhes há-de faltar quem os aconselhe e encarreire no que devem fazer, como temos o exemplo nos governadores fidalgos e iletrados que têm assessores para falar por eles. (...)"

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