Miguel de Cervantes Saavedra D. Quixote de la Mancha (1605) (trad. Aquilino Ribeiro)
"(...) Todas estas grandes proezas e outras de igual vulto foram e são obra da fama, a que os mortais aspiram como prémio dos seus feitos e prelibação da imortalidade. Nós, porém, cristãos católicos e cavaleiros andantes, devemos atender de preferência à glória futura, que consiste na eternidade celeste e etérea, do que à vaidade do renome que se alcança neste mundo caduco. Esta, por muito duradoira que seja, sempre há-de acabar com o próprio mundo, cujo fim está lavrado. (...)"
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2015-09-03
D. Quixote de la Mancha (vol.II, p.72-73)
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