2015-09-01

D. Quixote de la Mancha (vol.II, p.63)

Miguel de Cervantes Saavedra
D. Quixote de la Mancha (1605)
(trad. Aquilino Ribeiro)


"(...) Hoje somos, amanhã não. Tão depressa morre o cordeiro, como o carneiro, e ninguém pode contar neste mundo com mais horas de vida que aquelas que Deus lhe deu. A morte é surda e quando bate às portas da nossa vida, vem sempre apressada e nada a detém, nem rogos, nem lágrimas, nem ceptros, nem mitras, segundo é público e os padres o dizem dos púlpitos."

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