Miguel de Cervantes Saavedra D. Quixote de la Mancha (1605) (trad. Aquilino Ribeiro)
"(...) Hoje somos, amanhã não. Tão depressa morre o cordeiro, como o carneiro, e ninguém pode contar neste mundo com mais horas de vida que aquelas que Deus lhe deu. A morte é surda e quando bate às portas da nossa vida, vem sempre apressada e nada a detém, nem rogos, nem lágrimas, nem ceptros, nem mitras, segundo é público e os padres o dizem dos púlpitos."
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2015-09-01
D. Quixote de la Mancha (vol.II, p.63)
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