2014-09-10

Jeanette Pointu: Le Dragon Vert

Wasterlain
Le Dragon Vert (1982)

Há muito tempo que estava para, queria ler, conhecer, esta série de banda desenhada.
Há uns tempos que a tinha encontrado em suporte digital, em francês, a sua língua original...
Mas ainda não tinha arranjado disponibilidade para lhe dedicar a minha atenção e o meu tempo.

Finalmente, nestas férias que passaram, consegui fazer essa abordagem!
aqui falei na minha recente aquisição de um novo telemóvel, cheio de funcionalidades... Uma delas, a possibilidade de o carregar com ficheiros para visualizar no seu pequeno-mas-razoável ecrã. E para experimentar essa possibilidade foi esta BD que escolhi.
O primeiro dia de férias com as filhas, segunda-feira, foi dia para fazer a viagem nas calmas, primeira etapa de manhã para ir para casa da mãe, almoçar e jantar com o mano-velho, e seguir viagem à noite, levando a mãe, para o destino final.
E foi neste dia que se proporcionou a oportunidade. Primeiro a aproveitar uma pausa antes do almoço. Depois, de tarde tive de ir devolver um certo cartão SIM de um certo contrato cancelado a uma certa loja de uma operadora telefónica, cuja fila de espera me permitiu avançar com a aguardada leitura, uma boa quantidade de páginas...
Depois seguiu-se uma visita, que faço sempre que posso, ao meu amigo-irmão, para lhe levar mais algumas leituras e um pouco de conversa. Contei-lhe esta novidade, evidenciando que não é o mesmo que estar a ler em livro de papel, nem tão-pouco o mesmo que ler no ecrã do computador, mas que permite ainda assim desfrutar da obra e, acima de tudo, em qualquer lugar, argumento que não o convenceu...
De regresso a casa da mãe, nova pausa antes do jantar para ler mais umas páginas, mas a leitura só foi concluída no dia seguinte...

Apesar das contingências da leitura e de algumas páginas pouco legíveis, a impressão com que fiquei correspondeu às expectativas que tinha em relação a ela.
A história de uma repórter fotográfica, que realmente faz reportagens, e é à volta da sua actividade que se desenvolvem as suas aventuras.
Aventuras, que embora destinadas a um público juvenil, não deixam de ter um carácter de actualidade e de realismo, que não é usual encontrar em histórias deste género. Neste caso, os conflitos do extremo-oriente, com as suas consequências para a população inocente.
E gostei dos desenhos, da escola belga mais próxima de Spirou, abonecados mas com um toque de verosimilhança, simples e legíveis, e com cores apelativas.

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