2014-09-13

Lucy

Luc Besson
Lucy (2014)

O objectivo do dia era ir passear para Sintra, visitar dois ou três locais em especial, certo que iria ser um programa que agradaria a todos. E o plano era ir nas calmas, almoçar por lá, e passear sem pressas. Por isso, não se apressou ninguém, nem mesmo a filha mais velha que demonstrava a sua pouca vontade de sair, permanecendo na cama até ao limite.
Mas a coisa não correu bem. Saímos a uma hora razoável para cumprir o plano, a viagem demorou pouco e chegámos lá com tempo para ainda passear antes do almoço. Chegámos lá, de carro, mas assim que começamos a aproximar-nos do centro histórico, o trânsito começou a entupir e foi impossível arranjar lugar para estacionar. Estivemos presos no trânsito cerca de uma hora, até nos conseguirmos libertar!
Não estava a contar com aquela enchente, mas era de esperar, afinal, mesmo sendo uma quinta-feira, estávamos em Agosto, num sítio que atrai mais turistas do que os que cabem lá... Por isso, assim que vimos uma possibilidade de nos livrarmos do trânsito, resolvi sair dali e irmos almoçar num centro comercial dos arredores. Pelo menos, não haveria problemas para estacionar, e todos poderiam escolher a fast food mais do seu agrado...
Abortado o plano original - tendo em conta o que se tinha passado, já não valia a pena insistir -, houve que demonstrar capacidade de adaptação, e reprogramar as actividades do dia. Resolvemos antecipar a intenção de ir novamente ao cinema, agora com a mais velha. Assim, também poderia apaziguá-la, dado que a contrariedade de sair de casa já tinha evoluído para um mau-humor galopante. E nesse dia estreava um filme que ela queria ver e que tinha demonstrado interesse em ir no dia da estreia...
Fomos até casa, para deixar a avó e a neta mais nova, que ficou a ver um dvd de desenhos animados, e, assim que se fizeram horas, lá fomos para o cinema.

Lucy é o nome do filme que suscitava aquele interesse. Um filme cuja história parte da ideia de que o ser humano apenas usa 10 % do cérebro e avança para o que poderia acontecer se usasse a totalidade das suas capacidades. E que em volta disso levanta uma série de questões filosóficas à mistura com uma história de acção. Pena que a acção acabe por levar a melhor sobre a filosofia.
Uma cena tocou-me particularmente, quando a protagonista, já sob o efeito da droga que lhe incrementou a capacidade cerebral, tendo já percebido que esse desenvolvimento levará a sua vida a termo num curto prazo, telefona à mãe, de cujo diálogo apanhei um excerto na web:

Lucy: I feel everything. Space, the air, the vibrations, the people, I can feel the gravity, I can feel the rotation of the Earth, the heat leaving my body, the blood in my veins. I can feel my brain. The deepest parts of my memory.

O final do dia ainda deu para oferecer um jantar em casa, ao meu mano mais novo e suas meninas, bifinhos com cogumelos cozinhados por mim. Oportunidade para a minha mais nova brincar com a priminha, e para mostrar as filmagens da ida à KidZania. (Sim, não há jantares de graça, é preciso gramar com as filmagens de férias... eheheh)

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