2015-08-02

D. Quixote de la Mancha (vol.I, p.338)

Miguel de Cervantes Saavedra
D. Quixote de la Mancha (1605)
(trad. Aquilino Ribeiro)


"(...) se não fosse ela, que infunde valor ao meu braço, não teria forças para matar uma mosca?! (...) quem imaginas tu que ganhou este reino, (...) senão o altíssimo valor de Dulcineia, arvorando o meu braço, digamos, em instrumento das suas façanhas? É ela que peleja em mim e vence em mim; eu vivo e respiro nela, e nela tenho alento e ser. (...)"

Sem comentários: