Marguerite Yourcenar L'Oeuvre au Noir (1968) (trad. António Ramos Rosa, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes)
"(...) A força do vento dobrava os altos fustes, tal como um homem o seu destino. O clérigo sentia-se livre como um animal e como ele ameaçado, equilibrado como a árvore entre o mundo inferior e o mundo superior, dobrado, também, pelas pressões que sobre ele se exerciam, as quais só com a sua morte teriam fim. mas a palavra morte, para esse mancebo de vinte anos, não passava ainda de uma palavra."
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2015-02-09
A Obra ao Negro (p.35)
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