2015-02-19

A Obra ao Negro (p.94)

Marguerite Yourcenar
L'Oeuvre au Noir (1968)
(trad. António Ramos Rosa, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes)


"(...) O que os mortos perdem, primeiro que tudo, é o movimento, depois o calor, e a seguir, com mais ou menos lentidão, segundo os agentes a que estão submetidos, a forma: será também o movimento e a forma da alma, mas não a sua substância, que são abolidos com a morte?... (...)"

"(...) Vós, os poetas, transformastes o amor numa imensa impostura: o que nos cabe em sorte parece-nos sempre menos belo do que essas vossas rimas coladas como duas bocas uma à outra. (...)"

Sem comentários: