Marguerite Yourcenar L'Oeuvre au Noir (1968) (trad. António Ramos Rosa, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes)
"(...) Pouco a pouco, contudo, foi Zenão deixando de ser, para eles, uma pessoa, um rosto, uma alma, um homem vivo, algures, num ponto da circunferência do mundo; ia-se tornando um nome, ou menos do que isso, uma etiqueta fanada sobre um bocal, onde lentamente apodreciam algumas memórias, incompletas e mortas, do seu próprio passado. Ainda falavam nele. Na verdade, olvidavam-no."
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2015-02-12
A Obra ao Negro (p.53)
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